Atualmente ter um plano de saúde se tornou quase uma necessidade básica, já que depender do atendimento do serviço público causa insegurança e gastar uma imensa quantia com custos de hospitais particulares, laboratórios e consultas médicas em um momento crítico de urgência está longe de ser adequado.
Porém, escolher o plano de saúde ideal não é uma tarefa fácil. Pois no mercado existem várias operadoras, e cada uma oferece diversos tipos de planos de saúde, todos eles com vastas opções de adicionais. Além disso, o processo para adquirir um plano de saúde exige muita cautela por parte do contratante, tanto no âmbito financeiro quanto no burocrático.
Com a intenção de ajudá-lo a escolher o plano de saúde ideal, que caiba em seu orçamento e atenda suas necessidades, escrevemos este artigo com 5 dicas para usar durante o processo de busca. Confira!
Saiba mais: 6 motivos para ter um convênio médico
Como escolher o plano de saúde ideal?
1. Defina qual o tipo de plano ideal para você
A primeira coisa é você estudar qual é o melhor plano para o seu perfil. Seria um plano de saúde individual, familiar, empresarial ou um plano de saúde por adesão? Este ponto precisa ser analisado com bastante calma e atenção, pois faz total diferença no ponto de vista financeiro.
Após decidir qual o melhor plano para o seu perfil, é necessário verificar se o plano de saúde em questão atende as suas necessidades. Você deverá escolher entre um plano de saúde ambulatorial, hospitalar, com obstetrícia e até plano de saúde odontológico. No caso do plano de saúde hospitalar é importante definir se prefere quarto particular ou ficar na enfermaria, porque isso também altera o valor mensal.
Seja qual for a operadora escolhida, ao estar de acordo com a legislação, é obrigatório a cobertura dos seguintes serviços: consultas, exames, tratamentos, hospitais, laboratórios e próteses. Fique atento a essas questões quando for firmar um contrato, pois quanto mais rigoroso for o cumprimento das leis, mais confiável será o plano.
2. Atente-se quanto a mensalidade
O fator que define o valor mensal a ser pago para a operadora do plano de saúde escolhido é a idade do beneficiário ao aderir os serviços contratados, de modo que é importante ter atenção a esses detalhes.
O mais comum é que as operadoras cobrem um valor pré-determinado pela idade, independentemente do uso feito. Mas é importante que saiba da existência de planos de saúde pelos quais você paga taxas na hora de fazer consultas, exames e outros procedimentos, são chamado de planos de saúde com coparticipação. Este tipo de plano oferece um valor mensal menor.
2.1 Reembolso e carência
Quanto ao reembolso, dois itens devem ser analisados com cuidado: o processo de reembolso é fácil ou burocrático; o valor do reembolso é coerente com os preços praticados na região? Processos menos burocráticos e valores justos também são ótimos indicativos sobre a índole do plano de saúde.
Já a carência trata-se do período após a assinatura do contrato, em que o beneficiário não pode fazer uso do plano. Geralmente, as operadoras estabelecem um espaço de tempo para que possam fazer uma reserva de recursos, garantindo que os atendimentos e as necessidades dos usuários sejam atendidas.
A Agência Nacional de Saúde também determina o prazo máximo a ser aguardado depois de uma contratação:
- 24 horas para casos de urgência;
- 300 dias para obstetrícia (partos prematuros e demais complicações se enquadram em circunstâncias emergenciais);
- 24 meses para doenças que já eram do conhecimento da pessoa, antes de contratar o plano;
- 180 dias para demais situações.
As operadoras podem estipular um tempo menor ou até inexistente, porém, nunca maior que o estabelecido pela legislação. O ideal é que seja contratado um plano com o menor período possível, para a sua satisfação.
3. Pense na rede referenciada que você poderá ser atendido
A rede referenciada é um dos itens mais importantes, pois reflete diretamente na satisfação do beneficiário, e o que mais afetará o preço do plano de saúde. Trata-se, de saber quais hospitais você poderá frequentar.
Planos mais caros, certamente, terão em sua rede hospitais de mais referência. Mas é possível encontrar operadoras que trabalham com valores menores e disponibilizam centros médicos de qualidade. Além disso, o plano de saúde pode te permitir ser atendido em uma série de lugares além do seu município, sendo que alguns oferecem cobertura estadual e até mesmo nacional.
Portanto, antes de fechar o contrato, informe-se sobre as opções de atendimento que você tem em clínicas, hospitais e laboratórios.
4. Verifique a existência de alguma doença pré-existente
Doenças pré-existentes, ou seja, doenças que existem antes do contrato ser assinado, não permitem que uma operadora de plano de saúde recuse o possível beneficiário. Porém, ela pode não autorizar por um período que o beneficiário realize procedimentos relacionados à doença, ou pode adicionar um valor mensal ao pagamento que seja proporcional à esse problema de saúde.
5. Informe-se sobre as senhas e pagamentos
Alguns convênios médicos exigem senhas para atendimentos em locais conveniados. Além disso, é imprescindível que você saiba como funciona o sistema de pagamento do seu novo plano de saúde.
Antes de fechar o contrato é essencial que você saiba tudo sobre o serviço que está adquirindo. A melhor maneira de ter todas as informações em mãos é contando com o auxílio de um corretor de planos de saúde e conversar com beneficiários desse mesmo convênio. Isso irá garantir segurança para a contratação do serviço.
Conte com a MultiCamp para fazer simulações dos planos de saúde que tem interesse, teremos o prazer de encontrar a melhor solução para você! Converse com um especialista e saiba mais sobre as operadoras e convênios que se encaixam em seu perfil e são ideais para você.