Hanseníase: o que é, como preveni-la e tratá-la?

Você sabia que a Hanseníase é uma das doenças mais antigas do mundo? Alguns registros mostram que no século 6 a.C. já havia relatos da patologia e especialistas supõem que ela tenha surgido no Oriente e se espalhado por outras partes do mundo através de tribos de nômades e navegadores.

Essa enfermidade também é conhecida como lepra ou mal de Lázaro.

A seguir você poderá conhecer outras informações sobre a doença. Continue a leitura!

O que é a Hanseníase?

Uma doença infecciosa e contagiosa, que afeta os nervos e a pele, é causada por um bacilo chamado Mycobacterium leprae e gera os seguintes sintomas:

  • Áreas da pele que aparentemente estão normais passam a sofrer alterações na sensibilidade e da secreção de suor;
  • Diminuição da força muscular, o que pode, por exemplo, dificultar que o paciente segure objetos;
  • Sensação de formigamento, fisgadas e dormência em regiões extremas do corpo.
  • Surgimento de caroços e placas em diferentes locais do corpo;
  • Surgimento de manchas brancas ou avermelhadas que, geralmente, vêm acompanhadas da perda de sensibilidade ao calor, ao frio, à dor ou ao toque.

A transmissão da Hanseníase acontece quando um paciente sem tratamento emite os bacilos através de seu aparelho respiratório, ou seja, por meio de secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro e outras possibilidades.

Vale destacar que a maioria das pessoas que entram em contato com o Mycobacterium leprae não desenvolve a doença. Isso acontece devido a suscetibilidade ou não de contágio.

Outro destaque é o período de incubação da doença, sendo de três a cinco anos.

Existe tratamento para a Hanseníase

Sim. Trata-se de uma doença com tratamento e cura e o nível de facilidade e rapidez dependerá do quão precoce foi o seu diagnóstico.

O tratamento, chamado de poliquimioterapia, é constituído por dois ou três medicamentos consumidos oralmente.

Métodos para prevenir a doença

É possível prevenir a Hanseníase a partir da realização do exame dermato-neurológico e também pela aplicação da vacina BCG em todos aqueles que compartilham espaço com o portador da doença.

Além disso, reforçar as campanhas informativas sobre a patologia e seus sintomas, faz toda a diferença para proteger toda a população.

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